terça-feira, 13 de maio de 2014

A Ciência da Copa do Brasil

Esporte, ciência e tecnologia sempre andaram juntos; entretanto, perceber as novidades nem sempre é fácil, especialmente, pelos torcedores, quando o  mais importante é a vitória do time do coração.  

Aproveitando a proximidade da Copa do Mundo de Futebol, a Revista INFO do mês de maio traz uma matéria interessante sobre a evolução tecnológica dos diversos aspectos que compõe este esporte.  Os avanços estão desde a bola, chuteiras, camisas, arbitragem, tecnologia dos estádios e preparação física dos atletas, e principalmente a evolução na transmissão dos jogos nos meios de comunicação.  Aqui, farei um breve resumo de alguns tópicos que achei mais interessante, a começar pela evolução do uniforme dos jogadores.

Nem eu sabia, mas a camisa do uniforme oficial do Brasil nem sempre foi amarela, na primeira participação na copa de 1914 à de 1950, ela era branca com cola azul e feita de algodão.  Pesava 400gr e quando encharcada por suor chegava a 450gr.  Outro aspecto negativo era que devido a reter grande umidade, a temperatura entre o corpo do atleta e a camisa, abaixava chegando a 24º C, provocando calafrios.  Após tentativas de fabricação com outros materiais, a camisa que será utilizada neste mundial é de dry fit, material feito a partir da reciclagem de garrafas pets, usa cola no lugar da costura, e pesa apenas 134gr. Este material deixa o corpo ventilar, não retêm suor e mantêm a temperatura do atleta entorno dos 30ºC.   Os árbitros não foram esquecidos, passaram a usar blusas amarelas de manga curta, deixando no passado o aspecto sisudo dos uniformes pesados e totalmente pretos.
  
Alguns dispositivos eletrônicos entraram em campo, com a promessa de reduzir injustiças da arbitragem.  Quatorze câmeras são colocadas ao redor das traves de gol, e interconectadas a computadores, que fazem leitura da posição da bola 30 vezes mais rápido do que o olho humano. Caso a bola ultrapasse a linha do gol em poucos milímetros, um sinal é enviado para o relógio de pulso do juiz, que então pode validar o gol com maior respaldo.

Usando solfwares apropriados, hoje em dia é possível saber que um jogador de futebol corre em média 10,8km durante 90min, enquanto que em 1966, quando começou a era da preparação física, eles corriam apenas 6km por partida.

Creio que na nossa Copa, muitas novidades no campo da tecnologia ainda irão nos surpreender; é o bom ficarmos de olho para não perdermos nenhum lance!