quarta-feira, 19 de março de 2014

A tecnologia ajudando o Remo


Com o objetivo de melhorar ainda mais o desempenho dos atletas do remo olímpico, o engenheiro eletrônico Marcio Nogueira de Souza desenvolveu um aparelho capaz de fornecer dados, tais como: a velocidade do barco, o número de remadas por minuto, sua aceleração, o trajeto percorrido e o desempenho técnico do remador. O aparelho é aprova d’água e mede apenas 9x7 cm², podendo se encaixar no fundo do barco.

Segundo o pesquisador, possuir essas informações representa o diferencial com que todo treinador sonha em trabalhar, pois geralmente os técnicos somente contam com observações visuais para a avaliação dos atletas.

Souza acredita que com o auxílio de seu aparelho, o atual cenário do remo brasileiro possa mudar, pois não há como o Brasil formar atletas competitivos internacionalmente sem investir em tecnologia esportiva.


Para maiores informações ler matéria da Revista Faperj, fevereiro 2014.
Matéria escrita pelo licenciando em Física da UERJ, Caio Maximiano.

segunda-feira, 10 de março de 2014

O Bicampeonato Mundial do Duda

         Enquanto o Brasil dançava e pulava pelos quatro cantos, bem longe daqui, na Polônia o atleta MAURO VINICIUS DA SILVA, o “DUDA”, nos brindava com o bicampeonato mundial de salto em distancia indoor (arena fechada), na última tentativa ao saltar 8,28m e bater o seu próprio recorde de 2012. A conquista dele é inédita, nunca antes na história deste país, nenhum atleta ganhou duas medalhas de ouro em edições de mundiais de atletismo.




Do ponto de vista físico, o Salto em Distancia pode ser entendido como um lançamento de projétil. Melhor dizendo, o centro de massa (CM) do atleta descreve uma trajetória parabólica durante os instantes que o corpo não tem contato com o solo.  O CM é um ponto fictício, que pode ser entendido como um local “especial”, onde toda a massa do corpo estivesse concentrada ali.  No caso do ser humano, CM fica próximo ao umbigo. 

Para o saltador aumentar o alcance ao fim do salto, ele tem que trabalhar duas grandezas físicas: a velocidade de partida (ao se lançar para o salto) e o ângulo que ele faz com o plano horizontal (solo) ao iniciar o salto.  Os atletas profissionais conseguem ângulos entre 20º a 25º, ainda longe dos ideais 45º, portanto, para um bom rendimento, eles precisam ser exímios corredores para atingirem altas velocidades de partida.

Parabéns Duda!  Esperamos por você aqui no Rio de Janeiro em 2016.