terça-feira, 15 de março de 2016

Rede de vôlei de praia com LEDs no Gram Slam do RJ


 
 A rede de vôlei feita de LED teve sua estréia no vôlei de praia no Grand Slam do Rio de Janeiro, evento teste para as Olimpíadas 2016, que aconteceu neste começo de março.  A rede de LED faz sucesso visual entre os espectadores, compondo imagens e palavras com suas inúmeras lampadazinhas de diferentes cores, entretanto, sua aprovação é alvo de crítica por parte dos atletas.   



O Prêmio Nobel de Física em 2014 foi agraciado a dois japoneses, e um americano pela descoberta da luz de LED na cor azul.  Esta invenção foi reconhecida como de extrema importância porque era o que faltava para produzir lâmpadas de luz branca com LEDs.  A luz branca é composta a partir da mistura das cores primárias azul, verde e vermelha, sendo que estas duas já haviam sido fabricadas. Todos os LEDs são feitos de materiais semicondutores, no caso do azul, em nitreto de gálio. A grande vantagem em usar as lâmpadas de LED é porque são muito mais econômicas tanto na fabricação quanto no consumo de energia.  Assim, estas lampadazinhas vem revolucionando os cenários de muitos locais, e nos últimos tempos começaram a entrar nos eventos esportivos.  


Representado por Alison Mamute, da dupla que está em primeiro lugar mundial, deu seu parecer sobre esta novidade: “trata-se de um dos primeiros grandes eventos do ano, no Rio de Janeiro, praticamente o evento que antecede os Jogos, estrearem uma rede dessa, totalmente diferente do que estamos acostumados... As redes das quadras de fora são de um jeito, a de dentro é de outro. A altura da rede estava irregular, ela não podia ser consertada. Não acho que isso cabe com um torneio desse porte.”  


E ainda seu parceiro Bruno acrescentou:  “Parece uma grade de plástico. A gente costuma usar a rede como acessório de jogo: para salvar uma bola, para um recurso de saque. Está bem diferente... Não é só a gente, jogadores do mundo inteiro estão achando isso”.

Entre contra e a favor, parece que a rede de LED veio para ficar, quando o organizador do comitê olímpico responsável por esta modalidade justificou: “É a primeira etapa do Circuito Mundial que está utilizando esse recurso tecnológico até os Jogos, ela deverá estar mais fina.” 

segunda-feira, 14 de março de 2016

O sistema tecnológico de desafio entra no vôlei de praia






O Grand Slam do Rio de Janeiro, evento teste de Vôlei de Praia das Olimpíadas 2016, ocorreu nesta semana nas areias de Copacabana.  Contou com a participação das melhores duplas mundiais, tanto das categorias feminina quanto masculina.  Foi também palco de despedida do jogador paranaense Emanuel, que ao longo de 25 anos de carreira conquistou mais de 150 títulos, entre eles três medalhas Olímpicas (ouro em Atenas 2004, prata em Pequim 2008 e bronze Londres 2012).   E eu tive a sorte de estar lá e assisti-lo jogar com seu parceiro Ricardo sua última vitória como profissional!  Simplesmente sensacional!


O jogo foi duro, contra a dupla de russos, que sabiam “catimbar” tão bem como qualquer brasileiro, solicitando por algumas vezes o “desafio”.  O sistema tecnológico challenger, que em português quer dizer desafio entrou pela primeira vez nas areias de vôlei de praia.  Trata-se de um recurso onde várias câmeras de filmagem são dispostas em posições estratégicas entorno da quadra e o jogo é inteiramente gravado.  Assim, os jogadores podem solicitar a qualquer momento a revisão de um ponto, quando as imagens são apresentadas em câmera lenta em grandes telões, tirando-se a dúvida com toda clareza.  


Neste jogo, em alguns momentos, os russos aproveitaram este recurso para “esfriar” a dupla olímpica, na tentativa de quebrar a sequência de pontos conquistados.  Mas, nada ofuscou o brilho do “rei” do vôlei de praia, que na sua simplicidade em jogadas plásticas de leveza, ali deixou sua marca nos brindando com sua última vitória como profissional deste esporte.