O
Grand Slam do Rio de Janeiro, evento teste de Vôlei de Praia das Olimpíadas 2016,
ocorreu nesta semana nas areias de Copacabana.
Contou com a participação das melhores duplas mundiais, tanto das
categorias feminina quanto masculina.
Foi também palco de despedida do jogador paranaense Emanuel, que ao
longo de 25 anos de carreira conquistou mais de 150 títulos, entre eles três medalhas
Olímpicas (ouro em Atenas 2004, prata em Pequim 2008 e bronze Londres
2012). E eu tive a sorte de estar lá e assisti-lo jogar com seu parceiro Ricardo sua última vitória como profissional! Simplesmente sensacional!
O
jogo foi duro, contra a dupla de russos, que sabiam “catimbar” tão bem como
qualquer brasileiro, solicitando por algumas vezes o “desafio”. O sistema tecnológico challenger, que em português
quer dizer desafio entrou pela primeira vez nas areias de vôlei de praia. Trata-se de um recurso onde várias
câmeras de filmagem são dispostas em posições estratégicas entorno da quadra e o
jogo é inteiramente gravado. Assim, os
jogadores podem solicitar a qualquer momento a revisão de um ponto, quando as
imagens são apresentadas em câmera lenta em grandes telões, tirando-se a dúvida
com toda clareza.
Neste
jogo, em alguns momentos, os russos aproveitaram este recurso para “esfriar” a
dupla olímpica, na tentativa de quebrar a sequência de pontos conquistados. Mas, nada ofuscou o brilho do “rei” do vôlei
de praia, que na sua simplicidade em jogadas plásticas de leveza, ali deixou
sua marca nos brindando com sua última vitória como profissional deste esporte.
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