No tenis, 2015 foi
o ano do sérvio Novak Djokovic. Ele chegou a todas as finais dos quatro Grand
Slams. Participou das decisões em todos os torneios que disputou e ganhou onze
vezes. Venceu todos os seus principais rivais mais de uma vez. Fechou o ano com
82 vitórias em 88 jogos, com aproveitamento de 93,2%. Apenas quatro tenistas na
história obtiveram melhor êxito: John McEnroe (96,5%, em 1984), Jimmy Connors
(95,9%, em 1974), Roger Federer (mais de 94% em 2005 e 2006) e Bjorn Borg
(93,3%, em 1979). (esporte.uol.com.br).
No jogo de tênis,
assim como o de vôlei, o bom saque é arma fundamental para a vitória, quanto
maior for a velocidade da bola na realização deste fundamento mais difícil será
para o adversário rebatê-la. Os tenistas
de alto desempenho conseguem atingir velocidades entorno de 125km/h no saque! Para medir velocidades tão altas assim em um
intervalo de tempo tão pequeno é necessário o uso de tecnologia sofisticada,
como é descrito em matéria abaixo.
Olho no canhão: Radares emitem freqüências de rádio
para calcular a rapidez da bomba
(http://mundoestranho.abril.com.br)
1. Nos principais torneios de tênis, a velocidade de um saque é medida
por um radar, que emite ondas em uma freqüência específica de rádio para calcular
a rapidez do petardo só para dar uma idéia, na maioria dos modelos essa
freqüência fica entre 10 gigahertz e 35 gigahertz. Quando o tenista dispara a
bolinha, o radar lança essas ondas no ar
2. As ondas emitidas pelo radar batem em todos os objetos pelo caminho e
voltam ao aparelho. Quando os objetos estão parados, a freqüência da onda de
retorno é igual à freqüência inicial. Mas quando ela bate em alguma coisa em
movimento como a bolinha a freqüência se modifica proporcionalmente à
velocidade do objeto e volta com um valor muito maior
3. A etapa seguinte é a filtragem: como o radar recebe centenas de ondas
de volta, ele precisa identificar qual delas bateu na bolinha e voltou. Geralmente,
é a onda que tem a maior freqüência. A não ser que um objeto mais rápido que a
bolinha atravesse a quadra bem na hora do saque, o que é bem difícil de
acontecer
4. No passo final, um minicomputador dentro do radar compara a
freqüência da onda inicial com a freqüência da onda refletida pela bolinha.
Depois, converte essa relação em velocidade e mostra o resultado em um placar
na quadra. Os cálculos são complicados: se uma pessoa tivesse de fazê-los,
passaria um set inteiro para calcular a velocidade de um único saque.