A despedida do maior nadador de todos os tempos não poderoa ser tão incomum , assim como foi sua história neste esporte. Detentor de nada menos que 28 medalhas olímpicas sendo 23 de ouro, o americano Pheps na Olimpíada do Rio após vencer cinco provas em diferentes estilos foi para final dos 100m borboleta, numa prova onde reuniu consagrados nadadores e o iniciante Schooling.
Ninguém
esperava o que se sucedeu; com tempo de reação de apenas 61
centésimo de segundo, o asiático saiu na frente, deixando Phelps,
o húngaro Cseh, e sul-africano Chad le Clos em seu encalço.
Schooling garantiu a medalha de ouro com 50s39, enquanto os três
veteranos, num triplo empate inédito, chegaram em segundo lugar com
51s14. Situação totalmente improvável, até mesmo para a empresa Omega responsável por toda parte de cronometragem das provas
de todas as modalidades da olimpíada.
Equipado
com sensores e serenes individuais, o novo bloco de largada da
natação foi utilizado desde 2012 por esta empresa na Olimpíada de
Londres. Outro quesito simples, mas que faz diferença é o apoio
elevado para o pé de trás empurrar o bloco, resultando na impulsão
do corpo do atleta para frente com maior velocidade de modo a
diminuir até 0,2s o tempo de largada. Neste movimento esta presente
a terceira lei de Newton, de ação e reação, o pé empurra o
bloco que o empurra para frente. A Omega também desenvolveu as
almofadas sensíveis a pressão que são colocadas nas paredes da
piscina para os nadadores tocarem registrando seus tempos de chegada.
Se o toque não for percebido
pelo sistema, quatro câmeras de alta velocidade, que registram o
momento da batida em até 100 frames por segundo, podem desvendar
qual competidor chegou na frente.
Mas
nem toda tecnologia foi capaz de desvendar qual dos três chegou em
segundo lugar, o que abrilhantou mais ainda o espetáculo ao vê-los
subir o degrau do pódio de mãos dadas em
confraternização ao astro rei Pheps.