sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Bicicleta que estoca energia via pedaladas

Produto promete acrescentar tração elétrica a qualquer bicicleta

Mais que um meio de transporte, a bicicleta tem se tornado um dos ícones da vida sustentável, resistência limpa à hegemonia poluidora dos carros. Mas nem sempre a pedalada é tranquila, e às vezes uma força extra até que viria a calhar: é o que propõe a Copenhagen Wheel.

Essa roda, recém-lançada, promete acrescentar tração elétrica a qualquer bicicleta sem - e isso é o mais importante - comprometer a vocação ecológica das bikes. A façanha se cumpre porque ela estoca a energia gerada pelo ciclista a cada volta da roda. Em uma subida, por exemplo, um motor compensa a fadiga do usuário com o giro necessário para manter o curso, atingindo - sem pedalada - uma velocidade máxima de 25 km/h.

E, ao contrário do que se poderia pensar, a instalação não é nenhum bicho-de-sete-cabeças. Basta trocar a roda traseira antiga pela roda nova. Outra vantagem da Copenhagen em relação às rodas "normais" é a de aprender o ritmo do ciclista, o que mantém o passeio sempre estável.

Como são tempos de redes sociais, a Copenhagen Wheel não deixa por menos: integrada a um aplicativo móvel, ela tem conectividade wireless e pode ser usada para compartilhar dados como a sua localização, temperatura e outras coisas temperatura e outras coisas que você pode conferir no vídeo abaixo:


 matéria publicada
Jornal da Ciência  e-mail 4874, de 12 de dezembro de 2013

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Brazuca, a bola da Copa do Brasil


As bolas das Copas de Futebol sempre foram a grande vedete dessas competições, portanto, a curiosidade em conhecer a Brazuca, nome dado por votação popular a bola da Copa do Brasil, não poderia ser diferente.  A seis meses do início da competição ela finalmente foi apresentada ao mundo na semana passada.

A Brazuca é constituída de apenas seis painéis brancos que são adornados com as cores verde, azul e laranja, pesa 437 gramas e tem 69 cm de circunferência, e segundo seu fabricante – Adidas- passou por um completo processo de testes durante mais de dois anos e meio, envolvendo mais de 600 dos melhores jogadores do mundo e 30 equipes de 10 países espalhados por três continentes.

No site da FIFA é possível encontrar uma série de especificações que uma bola deve ter e os tipos de testes que se deve fazer para ela ganhar um certificado oficial deste órgão. Uma série de grandezas físicas esta envolvida nestes testes, como por exemplo, a pressão interna da bola, coeficiente de restituição devido a deformação após o chute, a variação do peso devido a absorção da água, entre outras.  Em junho de 2010, eu publiquei um post neste blog detalhando estas questões quando falava-se da Jabulani, a então bola da Copa da Africa do Sul.  Vale a pena dar uma olhada.  Outra matéria interessante é sobre a evolução das bolas ao longo das Copas do Mundo, fica notório como a tecnologia avançou na perspectiva de sua melhoria.  Veja as imagens das bolas desde a primeira Copa até a Brazuca no link abaixo: