A rede de vôlei feita de LED
teve sua estréia no vôlei de praia no Grand Slam do Rio de Janeiro, evento
teste para as Olimpíadas 2016, que aconteceu neste começo de março. A rede de LED faz sucesso visual entre os
espectadores, compondo imagens e palavras com suas inúmeras lampadazinhas de
diferentes cores, entretanto, sua aprovação é alvo de crítica por parte dos
atletas.
O Prêmio Nobel de Física em 2014
foi agraciado a dois japoneses, e um americano pela descoberta da luz de LED na cor
azul. Esta invenção foi reconhecida como
de extrema importância porque era o que faltava para produzir lâmpadas de luz
branca com LEDs. A luz branca é composta
a partir da mistura das cores primárias azul, verde e vermelha, sendo que estas
duas já haviam sido fabricadas. Todos os LEDs são feitos de materiais
semicondutores, no caso do azul, em nitreto de gálio. A grande vantagem em usar
as lâmpadas de LED é porque são muito mais econômicas tanto na fabricação quanto
no consumo de energia. Assim, estas
lampadazinhas vem revolucionando os cenários de muitos locais, e nos últimos tempos
começaram a entrar nos eventos esportivos.
Representado por Alison Mamute,
da dupla que está em primeiro lugar mundial, deu seu parecer sobre esta
novidade: “trata-se de um dos primeiros
grandes eventos do ano, no Rio de Janeiro, praticamente o evento que antecede
os Jogos, estrearem uma rede dessa, totalmente diferente do que estamos
acostumados... As redes das quadras de fora são de um jeito, a de dentro é de
outro. A altura da rede estava irregular, ela não podia ser consertada. Não
acho que isso cabe com um torneio desse porte.”
E ainda seu parceiro Bruno
acrescentou: “Parece uma grade de plástico. A gente costuma usar a rede como
acessório de jogo: para salvar uma bola, para um recurso de saque. Está bem
diferente... Não é só a gente,
jogadores do mundo inteiro estão achando isso”.
Entre contra e a favor,
parece que a rede de LED veio para ficar, quando o organizador do comitê olímpico
responsável por esta modalidade justificou: “É a primeira etapa do Circuito Mundial que está utilizando esse recurso
tecnológico até os Jogos, ela deverá estar mais fina.”