segunda-feira, 20 de junho de 2016

Melhor marca dos 100m com modelo de Pritchard



O Aberto Internacional de Atletismo, em Kingstown na Jamaica, aconteceu a apenas dois meses da tão esperada Olimpíada do Rio de Janeiro.  Como sempre, a prova de 100m masculino foi o ponto forte do campeonato, que nesta edição contou com atletas renomados: Usain Bolt, Asafa Powell, Y. Blake, entre outros.  


Era a terceira competição de Bolt em 2016, todos estavam ansiosos para conhecer suas reais condições já que, há poucas semanas atrás ele havia se lesionado.  Detentor dos recordes mundiais e olímpicos, já não repetia mais suas marcas, nem tão pouco, nenhum ser humano o fez. Neste campeonato  seu desafio era bater o melhor tempo deste ano, 9s86, de Jimmy Vicaut.

Posicionados nos blocos de partida, após o tiro, tudo acontece em pouquíssimos instantes, Bolt faz surpreendente recuperação passando por todos após saída lenta e completa a prova a exatos 9s88.  Lamentou quem pensou que ele não atingiu sua meta, mas se considerarmos que Jimmy correu com velocidade de vento a favor igual a 1,8m/s e utilizarmos o modelo de Pritchard (1993) que corrige o tempo do atleta para condição de vento nulo, vemos que o francês teria completado o percurso em 9,96s, ou seja, com oito centésimos de segundo a mais que o jamaicano.  Inclusive, com marca pior do que Y. Blake que ficou em segundo lugar.
Ao que tudo indica, na nossa casa, Bolt continuará dando um show a parte!

3 comentários:

  1. Interessante ver como nas provas de velocidade os centésimos de segundo são importantíssimos, se os cronômetros utilizados não mostrassem a casa dos centésimos ocorreriam diversos impasse sobre quem ganhou a prova.

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  2. A tecnologia usada para marcar o tempo de provas como essa faz toda a diferença. Nesses eventos é necessário um cronometro que atinja a casa dos centésimos, pois assim fica mais "detalhado" o tempo, que possibilita um resultado com maior certeza.

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  3. Muito interessante perceber que a resistência do ar tiraria a medalha de ouro de alguém. Visto isso, essa resistência deveria ser levada em consideração e premiar quem realmente foi melhor.
    Assinado: Gabriella Melo (2016.1)

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