Mais uma vez o vento atrapalhou Fabiana Murer na conquista
de uma vaga para disputa final do salto com vara. Dessa vez, a situação foi pior do que a
ocorrida no Pan de 2011, quando também foi prejudicada pelo vento. A atleta fez
dois saltos iniciais bem ruins sem conseguir alcançar a altura mínima de 4,60m
para classificação. Quem acompanhava a
prova pela televisão não conseguia entender o que estava acontecendo; no
terceiro salto ela pegou a vara, começou a correr e antes mesmo de percorrer metade da pista, subitamente parou. A bandeira levantou! Dirigiu-se ao seu treinador, falou alguma coisa, voltou e deu como
encerrada sua participação nas Olimpíadas de Londres 2012.
Em entrevista ela disse que o vento estava muito inconstante
e no sentido contrário a ela. No primeiro salto escolheu uma vara mais rígida,
entretanto, no momento do salto o vento diminuiu, tornando esta escolha ruim. O atleta tem 2min para fazer o salto,
portanto, sem tempo suficiente para mudar a vara escolhida. Observe que quanto mais rígida a vara menor
será a impulsão que esta fornecerá ao atleta, assim, a altura a ser superada não
será tão grande. Segundo Fabiana, a desistência do último salto foi justificada
por conta do risco de uma queda, já que a natureza não dava trégua, naquele momento, o vento atingiu a velocidade de -1,3m/s.
Lamenta-se que tais esportes dependam tanto das condições climáticas
vigentes na hora da execução de suas atividades. Será que não seria mais justo suspender a competição
acima de um determinado valor de velocidade do vento?
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