O
Brasil ganhou o bronze no lançamento de dardos feminino, a brasileira Jucilene
de Lima liderava com 60.42m, mas acabou ultrapassada pela canadense Elizabeth
Gleadle (62.83) e pela norte-americana Kara Winger (61.44) nos últimos lançamentos
da prova.
O
arremesso de dardos é um bom exemplo de esporte onde ficou notória a melhoria
das marcas após a parceria com a ciência e tecnologia. Nos idos anos 50, após
frustrados resultados, Bud Held conseguiu quebrar o recorde mundial com um
dardo projetado pelo seu irmão engenheiro.
Quando
o dardo encontra-se em vôo sofre interação com a força de arrasto, que se opõe a
direção de deslocamento deste objeto. Esta força depende da velocidade e da área
frontal do dardo, como também, da densidade do ar. Quando o objeto tem uma
forma não simétrica faz com que a velocidade do fluido (neste caso o ar) seja
diferente na superior da inferior. Assim, Dick Held aumentou e achatou a superfície
do dardo o que proporcionou maior sustentação em vôo. Foi então,
em 1955, que a IAAF criou regras que limitavam o tamanho do dardo, o que
implicou na restrição do aumento da superfície. Cujas justificativas ficavam por conta do espaço
necessário para realização das competições e o perigo que trazia aos
espectadores.
Embora
ainda bem distante das marcas olímpicas, Jucilene está de parabéns e merece
todo o incentivo e colaboração científica para fazer bonito na Olimpíada Rio
2016.
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